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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Minha criança....


"Peço licença para falar na minha criança, a que mora aqui dentro e não me abandonará jamais. Talvez com a morte eu até regresse a ela. Ela ali está mais tímida, a me olhar e ditar comportamentos e reações.

Minha criança esteve voltou em meus filhos ... 

Minha criança possui incomensuráveis solidões diante do mistério do infinito. Ainda recua diante do violento, embora não o tema, e ainda se infiltra em episódios de distração e inocência inexplicáveis. Minha criança ainda gosta de abraço caloroso, proteções misteriosas e de um modo de rezar que o adulto nunca mais conseguiu tais a entrega e a total confiança no mistério e na proteção de Deus.

Minha criança carrega o melhor de mim. Minha criança é inteira, mansa, bondosa e linda. Eu a amo, preservo, e dou boas gargalhadas quando a vejo infiltrar-se nas graves decisões de algumas de minhas responsabilidades adultas. Ninguém a vê, salvo eu. Ninguém a acaricia, salvo eu, que a estimo, procuro e admiro mais a cada dia e com quem converso histórias infinitas, que somente a imaginação pode conceber no universo maravilhoso da fabulação interior e solitária.

Diariamente passeio com minha criança e estou muito feliz por cumprimentá-la, levar-lhe balas, nuvens, aquele cão da meninice, as canções de minha mãe e os carinhos de meu pai, levar-lhe os presentes que ganhava de meu padrinho e toda a enorme vontade de Ser que então adivinhava para a minha vida.


Minha criança adivinhou em seus sonhos o adulto que eu queria ser. E traz alegria e esperanças à minha vida hoje!!    A
rtur da Távola

domingo, 8 de julho de 2012

Quando o amor...



... Aprendi através da experiência O amor, qualquer amor, quando maduro, não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não percebe, recebe. Não exige, oferece. Não pergunta, adivinha. Existe, para fazer feliz.... Artur da Távola

Lembra do que te faz feliz?

  Lembra do que te faz feliz.  Fala dos teus sonhos. Alimenta o que te fortalece. Não deixa o mundo te engolir. Cora Coralina